O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles: suspeita de enriquecimento ilícito leva à quebra de sigilo bancário.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.| Foto: MARCOS CORREA/AFP

Procuradores do Distrito Federal e da força-tarefa Amazônia do Ministério Público Federal entraram nesta segunda-feira (6) com uma ação de improbidade administrativa que pede o afastamento de Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente. Na avaliação dos representantes do MPF, Salles age de modo a desestruturar a política ambiental brasileira, conforme informa a BBC. O processo correrá na Justiça Federal, em Brasília; nele, os procuradores apontaram diversas ações do ministro Salles que teriam demonstrado a intenção de enfraquecer a proteção ao meio ambiente no país. Com o pedido de afastamento cautelar, com o objetivo de evitar "consequências irreparáveis ao meio ambiente", o MPF indica ações tomadas dentro do ministério para as desestruturações normativa, dos órgãos de transparência e participação, orçamentária e fiscalizatória. Da lista, constam decisões que, na avaliação dos 12 procuradores signatários, enfraqueceram a legislação específica, esvaziaram conselhos consultivos e desmontaram órgãos de fiscalização.