Segundo o laboratório, os resultados da análise interina do estudo de fase 3 mostraram que o Molnupiravir reduziu significativamente o risco de hospitalização ou morte pela Covid-19.
Segundo o laboratório, os resultados da análise interina do estudo de fase 3 mostraram que o Molnupiravir reduziu significativamente o risco de hospitalização ou morte pela Covid-19.| Foto: EFE

A farmacêutica americana MSD (Merck Sharp & Dohme) e a Ridgeback Biotherapeutics anunciaram nesta sexta-feira (26) que encaminharam para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de autorização para uso emergencial no Brasil de sua pílula para tratamento da Covid-19, o Molnupiravir. Esse é o primeiro medicamento antiviral oral contra o coronavírus. O remédio atua prevenindo a replicação do vírus e tem demonstrado eficácia clínica consistente em diversas variantes, incluindo a Gamma, Delta e Mu.

Segundo o laboratório, os resultados da análise interina do estudo de fase 3 mostraram que o Molnupiravir reduziu significativamente o risco de hospitalização ou morte pela Covid-19. “As vacinas continuam sendo essenciais no controle da Covid-19 e a disponibilização de tratamentos antivirais será uma forte aliada no combate à pandemia para reduzir as complicações pela doença”, afirmou Hugo Nisenbom, presidente da MSD no Brasil em nota à imprensa.

“Estamos confiantes que os resultados de eficácia de molnupiravir, assim como informações técnicas e científicas, serão suficientes para recebermos a autorização da Anvisa e darmos acesso ao remédio o quanto antes para a população brasileira”, diz o comunicado. A pílula já tem aprovação no Reino Unido desde o último dia 04 de novembro e uma recomendação prévia favorável dada pela agência regulatória europeia de medicamentos.