Bolsonaro afirmou que seu grande sonho, como presidente, é de um dia aprovar um excludente de ilicitude aos agentes de segurança pública.
Bolsonaro afirmou que seu grande sonho, como presidente, é de um dia aprovar um excludente de ilicitude aos agentes de segurança pública.| Foto: Alan Santos/PR.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta sexta-feira (13) de um evento de formatura dos novos oficiais na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em São Paulo. Durante discurso de abertura da solenidade, Bolsonaro afirmou que seu grande sonho, como presidente, é de um dia aprovar um excludente de ilicitude aos agentes de segurança pública. O projeto foi enviado no final de março ao Congresso como parte do pacote anticrime proposto pelo governo.

“O meu grande sonho como presidente da República tem que ser compartilhado com o parlamento brasileiro. Gostaria muito de um dia aprovar um excludente de ilicitude para que vocês, após o término da missão, fossem para casa se recolher no calor de seus familiares e não esperar a visita de um oficial de Justiça”, afirmou o presidente aos policiais.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro declarou também que, nos dias de hoje, os marginais usam outras armas e estão nos gabinetes, com ar condicionado, visando roubar nossa liberdade. “Por muitas vezes o nosso inimigo não está nas vielas, no topo de um morro, ou nas ruas perdido por aí armado. Muitas vezes os nossos inimigos estão dentro de um gabinete, com ar-condicionado, e ali, um burocrata que inferniza a vida de vocês após o cumprimento de uma missão”, afirmou o presidente da República.

“Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade, porque os marginais do passado hoje usam de outras armas, também em gabinetes com ar condicionado, visando roubar a nossa liberdade. E começam roubando a nossa liberdade de expressão. Começaram fustigando as pessoas de bem, fazendo com que elas desistam do seu propósito", disse o presidente.

"Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça. Nós defendemos a nossa Constituição, a nossa democracia e a nossa liberdade. Lá atrás juramos a vida pela nossa Pátria, mas cada vez mais no presente esse exército de pessoas de bem, civis e militares, deve se unir para evitar que roubem a nossa liberdade", afirmou Bolsonaro.