Fachada da sede do MPF no Paraná, sede da Lava Jato
Fachada da sede do Ministério Público Federal do Paraná, sede da força-tarefa da Lava Jato.| Foto: Albari Rosa/Arquivo Gazeta do Povo

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) renovou nesta segunda-feira (1º) o pedido apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os recursos recuperados pela Operação Lava Jato sejam usados no plano de vacinação nacional contra a Covid-19.

O documento foi encaminhado ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação, depois que o procurador-geral da República Augusto Aras informou que há mais de R$ 1,2 bilhão ainda sem destinação específica em contas judiciais ligadas às forças-tarefas do Rio de Janeiro e de Curitiba. A OAB afirma que o Brasil vive o pior momento na pandemia do novo coronavírus e que a liberação da verba para a aquisição de imunizantes ajudaria a enfrentar a crise sanitária.

A ação em questão foi apresentada em dezembro. Na ocasião, a OAB apontou omissão do governo Jair Bolsonaro em traçar um plano definitivo nacional de imunização e pediu, além da reserva das verbas recuperadas pela Lava Jato, que o Ministério da Saúde seja obrigado a comprar vacinas aprovadas por autoridades sanitárias internacionais, mesmo sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).