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O presidente Jair Bolsonaro deve comparecer pessoalmente ao evento, mas já declarou que não tomou a vacina contra a Covid-19.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) devem deliberar nesta quinta-feira (16) se exigirão que todos os participantes da Assembleia-Geral, marcada para a próxima semana, devem apresentar comprovantes de vacinação contra a Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro deve comparecer pessoalmente, pois tradicionalmente o chefe do Executivo brasileiro é o primeiro a discursar no evento. Porém, Bolsonaro já declarou que não tomou a vacina. A informação foi divulgada pelo portal G1.

A cidade de Nova York, onde fica a sede da ONU, solicitou que a organização siga as mesmas regras vigentes para os habitantes locais. Com isso, todos os maiores de 12 anos precisam apresentar comprovação de vacina para frequentar locais públicos fechados. Na terça-feira (14), o presidente-geral da assembleia, Abdulla Shahid, comunicou as delegações que apoia a obrigatoriedade da apresentação do comprovante.

Um dia depois, o porta-voz da Secretaria-Geral da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou que a ONU vai trabalhar com os Estados-membros sobre como implementar as decisões a respeito da vacinação dos delegados. Segundo ele, o Secretário-Geral António Guterres "não tem autoridade para forçar os delegados dos países de uma forma ou de outra". A falta da vacinação pode afetar também a locomoção de Bolsonaro por Nova York. O hotel onde parte da delegação brasileira deve ficar, por exemplo, exige o certificado vacinal determinado pela cidade.