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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta| Foto: Marcos Corrêa/PR

Durante coletiva de imprensa para as atualizações sobre o monitoramento do coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta chamou de "orientação precipitada" a opção de escolas e empresas que passaram a indicar período de quarentena de 14 dias para funcionários e alunos que estiveram em locais com circulação do vírus para evitar a propagação. Segundo Mandetta, se a pessoa chega assintomática não há motivo para impedi-la de manter suas atividades normais, levando em conta os cuidados de higiene e a atenção a possíveis alterações de saúde. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson de Oliveira, também falou sobre a situação e afirmou que "nenhum momento" o governo orientou esse tipo de isolamento em função do surto de coronavírus. "Se voltou de viagem com local de coronavírus, por bom senso, precisamos ficar atentos [...]. Caso apresente sintomas procure unidade de saúde. Em nenhum momento estamos falando para pessoas não irem ao trabalho ou escola", disse o secretário. Contrariando a orientação do Ministério da Saúde, colégios particulares de São Paulo enviaram comunicados aos pais e alunos recomendando quarentena em casos de famílias que voltaram de países atingidos pela doença.