Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi cobrado pelo governador de São Paulo por causa da falta de investimento do governo federal na Coronavac, a vacina chinesa em desenvolvimento no Instituto Butantan.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello| Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reforçou nesta segunda-feira (11) que o ministério tem "todo o interesse" para que se conclua a análise do pedido de uso emergencial da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac.

Segundo o ministro, a principal dificuldade encontrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a certificação de uso emergencial das doses da Coronavac está na falta de certificação do uso pelas autoridades sanitárias chinesas. Pazuello garantiu que as conversas entre o ministério e o Instituto Butantan são estritamente "técnicas" e que todas as doses produzidas pelo instituto irão para o Ministério da Saúde.

Sobre a aquisição de outras vacinas, o ministro disse que pretende comprar o imunizante da Johnson & Johnson e afirmou estar negociando a compra de doses da vacina russa Sputnik e de doses da AstraZeneca produzidas na Índia. Contudo, o ministro ressaltou ser "pífia" a quantidade disponível no mercado dos imunizantes produzidos fora do Brasil.