Ministério Público do Trabalho diz que o empregado que se recusar a receber a vacina pode sofrer demissão por justa causa.
A próxima entrega de doses da vacina aos estados acontece ainda em fevereiro: serão 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, importadas da Índia, e 9,3 milhões da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil.| Foto: Michael Dantas/AFP

Em reunião com governadores nesta quarta-feira (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou cronograma prevendo a distribuição de mais 230,7 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no Brasil até o mês de julho deste ano. No mesmo encontro, o ministro voltou a afirmar que toda a população será vacinada contra a doença ainda em 2021.

Na programação apresentada, o Pazuello incluiu as negociações com os laboratórios União Química/Gamaleya e Precisa/Bharat Biotech, que podem garantir ao Brasil a chegada da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin, respectivamente. A previsão, de acordo com a pasta, é que o contrato com os dois laboratórios sejaassinado ainda nesta semana. Os dois imunizantes ainda não possuem pedido de uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo informações da Saúde, a próxima entrega de doses da vacina aos estados acontece ainda em fevereiro: serão 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, importadas da Índia, e 9,3 milhões da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil. Em março, a pasta também aguarda a chegada de 18 milhões de doses da vacina do Butantan e mais 16,9 milhões da vacina da AstraZeneca. Com informações da Agência Brasil.