Presidente Jair Bolsonaro ainda avalia se emite ou não posicionamento sobre a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)
Pesquisa mostrou uma inversão nos índices de aprovação e reprovação de Bolsonaro entre outubro do ano passado e fevereiro.| Foto: Evaristo Sá/AFP

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em parceria com o Instituto MDA, mostra uma alta nos índices de reprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a pesquisa realizada entre os dias 18 e 20 de fevereiro deste ano, 35,5% dos entrevistados acham o governo ruim ou péssimo. Em outubro do ano passado esse índice era de 27,2%. Já o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom caiu para 32,9%. Em outubro esse valor chegou a 41,2%. Já para 30,2% dos entrevistados o governo Bolsonaro é regular, praticamente o mesmo patamar de outubro, de 30,3%.

Desaprovação maior

Outro ponto de destaque da pesquisa foi a inversão nos índices de aprovação e reprovação do desempenho pessoal de Bolsonaro entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano. Questionados sobre o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro à frente do governo, 51,4% desaprovam a postura do chefe do Executivo e outros 43,5% aprovam. Em outubro o índice de desaprovação era de 43,2% e de aprovação 52%.

Qualidades e defeitos de Bolsonaro

Questionados sobre as características pessoais de Bolsonaro, os entrevistados responderam, estimulados por respostas pré-determinadas, que as principais qualidades do presidente são: sincero (29,3%), honesto (11,3%), inteligente (8,4%), sempre busca o bem para o país (5,0%), justo (4,2%), trabalhador (3,7%), cuida dos pobres (1,3%). Para 33,3%, não tem nenhuma qualidade.

Já os principais defeitos do presidente elencados pelos entrevistados foram: mal-educado (20,1%), despreparado (17,6%), autoritário (16,6%), exagera na briga com a imprensa (16,0%), agressivo (10,9%), está preocupado apenas com a reeleição (3,2%), desonesto (3,1%). Para 9,6%, não tem nenhum defeito.

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.