Grevistas diante da sede da Petrobras, Rio de Janeiro
Grevistas diante da sede da Petrobras, Rio de Janeiro| Foto: Carl de Souza/AFP

Petrobras e trabalhadores firmaram acordo na tarde desta sexta-feira (21) para colocar fim à greve dos petroleiros, parados desde o dia 1º de fevereiro. A discussão foi mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho após a suspensão do movimento anunciada nesta quinta (20). O ministro do TST, Ives Gandra, informou que "o acordo foi no sentido de encerrar a greve. Não há mais margem para paralisação", afirmou. Gandra explicou que foi estabelecido que metade dos dias parados serão descontados e a outra metade, compensados. "O motivo da greve foi resolvido, que era a tabela de turnos", afirmou Gandra. "A Petrobras voltou atrás em relação à tabela de turnos", disse, acrescentando que a estatal terá 25 dias para reorganizar os turnos. Outro motivo da paralisação foi o anúncio de centenas de demissões na Araucária Nitrogenados, no Paraná, unidade deficitária e que será fechada. Com relação à Ansa, o ministro do TST informou que haverá uma mediação separada do processo e, na próxima quinta (27), a questão será discutida. "Vamos discutir possíveis vantagens e remanejamento de trabalhadores da Ansa", disse Gandra.