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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.| Foto: Miguel Schincariol/AFP

A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira (19) ter concluído que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cometeu crime previsto na Lei de Segurança Nacional na investigação a respeito de declarações públicas em que o petista chama o presidente Jair Bolsonaro de "miliciano". A PF disse já ter encaminhado um relatório da investigação à Justiça. "Resta demonstrado a inexistência de qualquer conduta praticada, por parte do investigado, que configure crime previsto na Lei de Segurança Nacional", diz a nota oficial do departamento. O órgão subordinado ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirma ainda que o ministro não "orientou ou determinou" que Lula fosse enquadrado: "a solicitação, recebida pela PF, se restringia ao pedido de apuração de declarações que poderiam caracterizar, em tese, crime contra a honra do atual senhor presidente da República". A PF confirmou que Lula foi interrogado, mas "não se pronuncia sobre depoimentos ou investigações".