Prédio da PGR em Brasília
Sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.| Foto: PGR/divulgação

A Procuradoria-Geral da República apresentou recurso ao STF nesta sexta-feira (7) contra a decisão do ministro Edson Fachin que barrou o acesso da PGR à íntegra da base de dados das forças-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo informação do blog do jornalista Fausto Macedo, no jornal O Estado de S.Paulo, o pedido é assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques. Na petição, ele menciona a necessidade de exame dos materiais para "certificação [...] da existência ou inexistência de dados e investigações relativos a atos ilícitos cometidos por autoridades com foro no Supremo”. Quando Fachin reverteu a garantia de acesso aos materiais colhidos em ao longo de investigações e durante operações de busca e apreensão, técnicos da PGR já estavam no Paraná fazendo cópias dos documentos (que não poderão ser utilizadas). A ofensiva da PGR começou com uma tentativa de acesso a informações por parte da subprocuradora-geral Lindôra Araújo; na ocasião, a força-tarefa do Paraná recusou o repasse das informações, o que, no recurso apresenta ao STF, a PGR classifica como "resistência insubsistente".