MPF denuncia Anvisa e União por negligência na aprovação da vacina infantil. Fabricantes também são denunciados
Procuradoria-Geral da República vai investigar se Bolsonaro teria cometido de ato de prevaricação, impedindo início da vacinação em crianças.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que o governo federal se manifeste sobre a acusação feita por parlamentares de que o presidente Jair Bolsonaro teria atrasado a vacinação de crianças contra Covid-19 de propósito. O órgão informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que vai apurar se houve atraso intencional do governo e, para isso, cobrou explicações do Ministério da Saúde. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

O caso começou após uma petição assinada pelo senador da República Alessandro Vieira (Cidadania-SE), pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), e pelo Secretário Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha. A alegação do grupo é que o presidente e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teriam cometido de ato de prevaricação, agindo para impedir o início da imunização das crianças. Bolsonaro ainda teria divulgado os nomes dos diretores da agência que tinham aprovado a vacinação.