O Ministério da Saúde pediu para suspender a exportação de seringas e agulhas para garantir os insumos necessários à vacinação contra a Covid-19
O Ministério da Saúde pediu para suspender a exportação de seringas e agulhas para garantir os insumos necessários à vacinação contra a Covid-19| Foto: BigStock

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (4) que a rede privada também deve seguir a ordem de vacinação de grupos prioritários prevista no plano nacional de imunização. Desta forma, mesmo que possa vender o produto, as clínicas deverão oferecer primeiro a idosos e profissionais específicos. A declaração ocorreu após clínicas particulares abrirem negociação com um laboratório indiano de vacinas.

"Os grupos prioritários, propostos pelo Ministério da Saúde em parceria com Conass e Conasems, devem, a princípio, ser obedecidos mesmo que haja integração de clínicas particulares de vacinação ao processo de imunização", diz o ministério em nota.

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) disse que o setor negocia a compra de 5 milhões de doses da Covaxin, imunizante contra a Covid-19 fabricado pela farmacêutica indiana Bharat Biotech. Apesar de obter recomendação de uso emergencial na Índia, ainda não há dados sobre a sua eficácia. A entidade espera que as doses cheguem ao Brasil em março, mas este calendário depende de aprovações da Anvisa.

Em nota, o ministério também afirma que a vacinação no Brasil começará pela rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS). No cenário mais otimista, o governo federal quer começar a campanha em 20 de janeiro.