Fernando Pimentel: PF
Alvo de busca e apreensão, Fernando Pimentel (PT) teve sigilo telefônico quebrado dia 25 de julho.| Foto: Manoel Marques/Governo de Minas

Ao cumprir mandados de busca e apreensão no apartamento do ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (12), a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 60 mil em moedas nacional e estrangeira: libra esterlina, euro, dólar e Real. A defesa do ex-governador contestou o valor, que seria, na verdade, R$ 30 mil, e declarados no Imposto de Renda. A operação, batizada de Monograma, é um desdobramento de outra operação, Acrônimo, que teve a primeira fase em 2015.

A operação de hoje, conforme o delegado da Polícia Federal, Marinho Rezende, tem como objetivo tentar confirmar que Pimentel seria sócio oculto "com poder de mando", de empresa de consultoria que emitiu nota por serviços que não teriam sido realizados para a construtora OAS, em valor superior a R$ 3 milhões. Pessoas ligadas a Pimentel estariam entre os sócios. O dinheiro teria entrado por caixa 2 para a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014. Em troca, a OAS teria conseguido indicação de obras no Uruguai por influência do petista quando ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).