STF formou maioria para limitar política de segurança do governador Wilson Witzel (PSC) no Rio de Janeiro.
STF formou maioria para limitar política de segurança do governador Wilson Witzel (PSC) no Rio de Janeiro.| Foto: Rogerio Santana/GOV RJ

A insatisfação das forças-tarefas de combate à corrupção espalhadas pelo país com a Procuradoria-Geral da República (PGR) só não alcança a Lava Jato do Rio de Janeiro. Mas isso, segundo um procurador ouvido pela Gazeta do Povo, pode mudar em breve. A força-tarefa tem autorização para funcionar até o final deste ano, quando vai precisar ser prorrogada pela PGR. A avaliação entre os procuradores de outras forças-tarefas é de que enquanto a Lava Jato do Rio estiver investigando o governador afastado Wilson Witzel (PSC), adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), terá o apoio da PGR, comandada por Aras, que almeja uma vaga no STF. Enquanto isso, outras forças-tarefas como a Lava Jato em São Paulo e no Paraná, além da Greenfield, sofrem asfixia, com redução do tempo de prorrogação dos trabalhos e, em alguns casos, de procuradores dedicados às investigações.