O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Em campanha explícita há algumas semanas, Pacheco reuniu até aqui 38 senadores, somada já a bancada do Progressistas.| Foto: Leopoldo Silva/Agência Se

A definição de alianças em torno da disputa pela presidência do Senado tem avançado na Casa após o lançamento nesta terça-feira (12) da candidatura de Simone Tebet (MS) pelo MDB. O candidato do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), conquistou nesta quarta (13), o apoio do Progressistas, com 7 senadores, enquanto Tebet conseguiu a adesão da bancada do Cidadania, com 3 senadores, e também do Podemos, que tem 9 senadores. No entanto, apesar da confirmação do Podemos, integrantes da bancada não descartam lançar candidato próprio caso a campanha de Tebet não consiga se mostrar competitiva diante do bloco formado em torno de Pacheco.

Em campanha explícita há algumas semanas, Pacheco reuniu até aqui 38 senadores, somada já a bancada do Progressistas. A adesão consolida a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com o candidato de Alcolumbre. O presidente do Progressistas e líder do partido no Senado, Ciro Nogueira (PI), justificou o apoio classificando Pacheco como um nome reformista, cuja atuação será decisiva para a recuperação da economia do país em meio à crise provocada pela covid-19. "Acreditamos que o senador Rodrigo Pacheco se identifica com os anseios progressistas de unificar o Senado Federal em torno de projetos que vão garantir a retomada do crescimento econômico do país pós-pandemia e as reformas de que o Brasil precisa", diz a nota divulgada pelo PP, a oitava bancada fechada com Pacheco (DEM, PSD, PT, PL, PROS Republicanos, PSC e PP).