Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, apoia plano de socorro a estados e municípios, mas governo é contra por causa do impacto fiscal.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, apoia plano de socorro a estados e municípios, mas governo é contra por causa do impacto fiscal.| Foto: Cléia Viana/Agência Câmara

O projeto emergencial de socorro aos estados que está em discussão na Câmara dos Deputados, chamado de Plano Mansueto, autoriza os estados a aumentarem em 10% o estoque de suas dívidas, algo entre R$ 55 bilhões e R$ 65 bilhões em novos empréstimos, além do volume de R$ 565 bilhões do fim do ano passado. O cálculo foi feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. O projeto ainda suspende o pagamento de parcelas de dívidas com a União e bancos. A equipe econômica considera a proposta uma bomba fiscal de R$ 180 bilhões. O tema estava previsto para ser votado pelos deputados nesta quinta-feira (9), mas, sem acordo, teve a apreciação adiada novamente.