Na França, nome do presidente foi buscado cerca de 50 vezes mais na semana de 25 a 31 de agosto – auge das notícias sobre as queimadas –  do que duas semanas antes.
Na França, nome do presidente foi buscado cerca de 50 vezes mais na semana de 25 a 31 de agosto – auge das notícias sobre as queimadas – do que duas semanas antes.| Foto: Marcos Corrêa/PR

A crise da Amazônia gerou um pico de buscas pelo termo "Bolsonaro" no Google em diversos países. Na França, por exemplo, houve um recorde histórico, e os franceses fizeram mais do que o dobro de buscas pelo nome do presidente do Brasil durante a polêmica das queimadas do que na semana de sua eleição em 2018. O termo "Bolsonaro" foi buscado cerca de 50 vezes mais na semana de 25 a 31 de agosto – auge das notícias sobre as queimadas – do que duas semanas antes, entre 11 e 17 de agosto. Durante a polêmica, o presidente da França, Emmanuel Macron, entrou em conflito público com o líder brasileiro. Na Alemanha, o número de buscas durante a crise das queimadas também superou o da eleição e foi cerca de dez vezes mais alto do que de 11 a 17/8.

Nos Estados Unidos, embora os números da eleição tenham sido mais altos, as buscas por "Bolsonaro" aumentaram cerca de oito vezes em relação a semanas imediatamente anteriores. Números semelhantes foram registrados em países sul-americanos como Chile e Colômbia. Na Argentina, mesmo em comparação com semanas em que Bolsonaro criticou o triunfo do kirchnerismo nas eleições do país em agosto, houve mais buscas por "Bolsonaro" na semana do auge da crise ambiental.