MPF disse durante apresentação de denúncia em 2016 que Lula foi o “comandante máximo” do esquema de corrupção na Petrobras.
MPF disse durante apresentação de denúncia em 2016 que Lula foi o “comandante máximo” do esquema de corrupção na Petrobras.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) adiou nesta terça-feira (10) a análise do pedido de providências feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Deltan Dallagnol. O pedido de liminar é de 2016 e havia voltado à pauta. O relator Marcelo Weitzel Rabello de Souza solicitou o adiamento, no início da 13ª sessão do Conselho. A reclamação está relacionada ao power point apresentado na denúncia contra Lula no âmbito da Lava Jato e envolve os procuradores da República Deltan Dallagnol, Julio Carlos Noronha e Roberson Pozzobon. O conselheiro Valter Shuenquener, relator da reclamação em 2016, indeferiu o pedido, que alegava que os procuradores “teriam movimentado recursos públicos para viabilizar o referido ato em um hotel, ocasião em que teriam apresentado hipóteses supostamente desvirtuadas da realidade".