celso-de-mello-stf
Celso de Mello, ministro do STF| Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro do STF Celso de Mello, relator do inquérito que investiga suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF, deu prazo de 48 horas para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, a Advocacia-Geral da União e a defesa do ex-ministro Sergio Moro se manifestem sobre a retirada do sigilo da gravação da reunião ministerial do dia 22 de abril. Celso de Mello quer que os citados se posicionem sobre o levantamento total ou parcial, "esclarecendo se ainda insistem em seus respectivos pleitos de divulgação integral ou de divulgação limitada aos fatos objeto da presente investigação penal". As informações são do blog do jornalista Fausto Macedo, no Estadão. Nesta terça-feira (12), o vídeo foi exibido no Instituto Nacional de Criminalística de Brasília a integrantes da AGU, Moro e seu advogado e procuradores e investigadores que acompanham o caso. Moro já defendeu que a íntegra seja divulgada à sociedade. O presidente afirmou, também nesta terça, que concorda com a retirada do sigilo, mas apenas dos trechos que tenham relação com o inquérito.