Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi cobrado pelo governador de São Paulo por causa da falta de investimento do governo federal na Coronavac, a vacina chinesa em desenvolvimento no Instituto Butantan.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello| Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explicou a ministros e ao presidente Jair Bolsonaro o insucesso da licitação para compra de seringas e agulhas para a vacinação contra a Covid-19 promovida pelo Ministério da Saúde na última semana. A fala ocorreu durante reunião nesta quarta-feira (6), no Palácio do Planalto.

Na última semana, o Ministério da Saúde conseguiu 7,9 milhões, de um total de 331,2 milhões de unidades, em uma licitação para comprar seringas e agulhas - o equivalente a 2,4% do total. Pazuello, no entanto, argumentou que o termo “fracasso” é técnico e jurídico usado na linguagem de pregões eletrônicos e licitações.

Nesta quarta, pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro também afirmou que a compra de seringas está suspensa até que os preços voltem à normalidade. "Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande", justificou.