Plenário do Senado
Plenário do Senado| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Após ignorar regras internas por mais de um ano, o Senado decidiu "despejar" partidos que utilizavam estruturas do Congresso de forma irregular. PSL, PSB, PL e Rede deixarão os gabinetes de lideranças e não terão mais funcionários e verbas - reservados apenas para legendas com três senadores ou mais. A decisão ocorre após reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrar que o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) contrariava normas internas ao manter os benefícios. As bancadas desses partidos diminuíram de tamanho desde o ano passado e ficaram com dois integrantes cada. Em busca da reeleição em 2021, Alcolumbre fez vista grossa, permitindo às siglas o acesso a verba de até R$ 250 mil por mês, sem contar o gabinete de cada parlamentar. Esses partidos também devem perder as prerrogativas de liderança no plenário do Senado, como encaminhar votações em nome do partido e apresentar requerimentos para votações de emendas em projetos de lei. Procuradas, as liderança de PSL e PL informaram que os gabinetes foram destituídos conforme as regras do Senado. A Rede informou que não terá mais a liderança a partir de 15 de dezembro, conforme o prazo do regulamento. O PSB não comentou.