O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do STF, Luiz Fux, em cerimônia no Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do STF, Luiz Fux, em cerimônia no Palácio do Planalto| Foto: Isac Nóbrega/PR.

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta segunda-feira (13) que autoridades e convidados de André Mendonça, novo ministro da Corte, deverão comprovar a vacinação contra a Covid, ou apresentar um teste PCR negativo, para poderem entrar no edifício e presenciarem no plenário a cerimônia de posse, marcada para quinta-feira (16), às 16 horas.

Para evitar a contaminação e manter o distanciamento físico, o recinto comportará um número reduzido de pessoas. A capacidade é de 170 pessoas sentadas, mas na solenidade, apenas 60 poderão entrar, entre ministros em exercício e aposentados, chefes dos poderes e magistrados de outras cortes superiores, além dos convidados de Mendonça.

Nos últimos dias, a posse de Mendonça despertou dúvidas sobre a presença do presidente Jair Bolsonaro, que até hoje diz não ter se vacinado e frequentemente se manifesta contra a exigência do "passaporte sanitário" para acesso a locais e órgãos públicos. O presidente sempre defendeu a possibilidade de apresentar um teste negativo como alternativa. No último sábado (11), o ministro Luís Roberto Barroso obrigou a comprovação de vacinação para entrada de viajantes vindos do exterior no território brasileiro.

Em outubro deste ano, ao permitir a volta gradual das atividades presenciais, o presidente do STF, Luiz Fux, editou resolução com a exigência da vacina ou do teste negativo, que deverá ser realizado em até 72 horas antes da entrada no edifício.

Em setembro do ano passado, na posse de Fux como presidente, ao menos oito autoridades foram infectadas pelo novo coronavírus. A cerimônia de posse de Mendonça será bem mais curta e simples. Durará cerca de 15 minutos e o novato não fará discurso: apenas lerá um juramento de que vai cumprir a Constituição.