Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, foi condenado a 124 anos de prisão, mas ficou cinco anos preso e já está em casa de volta.
Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato de Souza Duque, teve a pena ampliada em decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A condenação pela prática dos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro em ação penal no âmbito da Operação Lava Jato foi aumentada de seis anos, seis meses e dez dias para 12 anos, nove meses e 15 dias de reclusão. A decisão unânime foi proferida pela 8ª Turma da Corte em sessão de julgamento realizada na última quarta-feira (10). A defesa de Duque afirma que a decisão foi equivocada e que vai recorrer às instâncias superiores.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o caso envolve esquema de corrupção no fornecimento de sondas para a Petrobras por intermédio da empresa Sete Brasil Participações S/A para a exploração de petróleo na camada de pré-sal.

Além de Duque, também são réus no mesmo processo João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), e Guilherme Esteves de Jesus, representante comercial e operador financeiro do Grupo Jurong no Brasil. A pena de Vaccari Neto foi mantida em sete anos, seis meses e 20 dias de reclusão pelo delito de corrupção passiva e a de Esteves de Jesus foi reduzida de 19 anos e quatro meses para 16 anos, oito meses e 20 dias de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro,  segundo informações do TRF4.