Perguntas e respostas para entender a "guerra da vacina"
Governador de São Paulo, João Doria| Foto: Governo de SP/Divulgação

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (7) que a vacinação contra a Covid-19 terá início em 25 de janeiro. Os primeiros beneficiados com a imunização serão idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. O plano se assemelha ao anunciado na semana passada pelo Ministério da Saúde. Em coletiva de imprensa, foram apresentados os grupos que terão prioridade na aplicação da Coronavac, vacina desenvolvida pela biotech chinesa Sinovac e que será produzida pelo Instituto Butantan.

O governador, no entanto, afirmou ainda que serão disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina a outros estados. A aplicação da Coronavac está condicionada à apresentação dos resultados de eficácia da vacina, o que ainda não ocorreu. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não autorizou.

O acordo entre o Butantan e a Sinovac prevê o recebimento, ainda neste ano, de 6 milhões de doses prontas do imunizante e matéria-prima para a produção de outras 40 milhões de doses. Em 2021, entretanto, seriam trazidos insumos para a fabricação de mais 14 milhões, totalizando 60 milhões de unidades, o suficiente para imunizar 30 milhões de pessoas.