Após o Banco Central anunciar a liberação de R$ 16,1 bilhões em operações de compulsório bancário, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo federal pretende fazer a liberação de R$ 100 bilhões desses recursos para estimular o crédito privado. O anúncio de Guedes foi nesta quinta-feira (27) e o do BC um dia antes, na quarta (26).
Os compulsórios bancários são verbas retidas pelo Banco Central e que não podem ser liberados para empréstimos e financiamentos de instituições financeiras, a menos que haja o aval dos órgãos econômicos nacionais, como o Banco Central.
"Nosso primeiro desafio é a reforma da Previdência, mas faremos também a reforma tributária e o Pacto Federativo. Estamos desestatizando o mercado de crédito e ontem (quarta) o Banco Central já liberou compulsórios para aumentar o crédito privado. Vão vir mais de R$ 100 bilhões de liberação de compulsório no futuro", disse Guedes.
Em rápida coletiva, o ministro também citou outras ações em curso no governo, além do compulsório bancário. Segundo ele, uma maior competição no mercado de petróleo e gás terá impacto não só para indústria como também no preço do botijão de gás para as famílias.
O ministro repetiu ainda que o governo pretende simplificar e reduzir impostos, além de concluir o acordo entre Mercosul e União Europeia e a adesão do Brasil à OCDE.
Compulsório bancário
No fim da tarde desta quinta-feira, o Banco Central publicou uma nota sobre o compulsório bancário: a liberação de R$ 16,1 bilhões do BC começa provavelmente dia 15 de julho deste ano. Ainda não há uma data específica para a operação anunciada por Guedes, e os compulsórios podem ser liberado pouco a pouco pelo governo.
O BC afirma que a redução "estrutural" dos compulsórios faz parte da Agenda BC# sobre eficiência de mercado. "O aprimoramento dos atuais instrumentos de assistência financeira de liquidez, também previsto na Agenda BC#, nos permitirão trabalhar com um nível de compulsórios mais baixo no futuro", destaca nota.
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