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Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato.
Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um requerimento de convite para que Deltan Dallagnol, procurador-chefe da força-tarefa da Lava Jato, preste esclarecimentos sobre as supostas mensagens trocadas com o ministro da Justiça, Sergio Moro.

O pedido de presença de Deltan Dallagnol no Senado foi feito pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA). A audiência ainda não tem data definida, mas ocorrerá certamente após a participação de Sergio Moro, que estará nesta quarta-feira (19) na CCJ para participar de audiência pública. O próprio ministro da Justiça se ofereceu para explicar as supostas conversas ao Senado.

O ex-juiz também foi convidado a dar explicações na Câmara dos Deputados. A CCJ da Câmara também deve receber Moro, a princípio no dia 26 de junho, mas a data ainda não foi confirmada. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público também aprovou o convite na última quarta-feira (12), mas a data ainda não foi definida.

Os parlamentares querem que Moro e Dallagnol expliquem a divulgação de supostas mensagens trocadas entre eles, pelo site de notícias The Intercept, que acusam o procurador e o ex-juiz de parcialidade nos processos da Lava Jato. Nos supostos diálogos eles trocam informações sobre o andamento de processos. Moro inclusive questiona o coordenador da força-tarefa sobre o andamento de operações.

O Ministério Público Federal (MPF) classificou o episódio de divulgação de mensagens como a ação de um hacker criminoso e o ministro nega a autenticidade das mensagens.

“O Ministro da Justiça e Segurança Pública não reconhece a autenticidade e não comentará supostas mensagens de autoridades públicas colhidas por meio de invasão criminosa de hackers e que podem ter sido adulteradas e editadas. Reitera-se a necessidade de que o suposto material, obtido de maneira criminosa, seja apresentado a autoridade independente para que sua integridade seja certificada", destaca nota enviada pelo Ministério.

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