As divergências na condução dos temas prioritários entre os partidos e o governo federal na Câmara dos Deputados devem continuar após o recesso parlamentar.
Segundo o analista político Adriano Cerqueira, professor da Universidade Federal de Ouro Preto (MG) e do Ibmec, a diversidade entre os projetos voltados ao liberalismo econômico conduzidos pelo grupo liderado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o governo Lula tendem a ficar mais evidentes ao longo do tempo. A relação amistosa que se viu após o esforço para aprovação da reforma tributária, no final de julho, entre Câmara e Executivo, está longe de ser uma realidade, afirma o cientista político.
Segundo ele, a recente discordância entre Lira e o governo sobre a necessidade de aprofundar a discussão da reforma administrativa, que o presidente da Câmara afirma estar pronta para o plenário, mas o governo quer adiar, empurrando o debate mais uma vez, mostra claramente isso.
"O Lira lidera um bloco de deputados que tem uma agenda mais próxima do liberalismo, mais próxima da agenda econômica defendida pelo Bolsonaro, que não bate com a agenda de Lula, que está mais preocupado com aumento de arrecadação", analisa.
Além disso, a tendência, segundo o analista, é a de que as pautas da maioria conservadora no Legislativo entrem em contradição com a "agenda" que o governo busca impor na Câmara.
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