Um estudo realizado pela Prevent Senior sobre cloroquina para tratamento do novo coronavírus divulgado na última semana violou protocolos éticos de pesquisa. A avaliação é do Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado ao Ministério da Saúde.
A autorização da operadora de planos de saúde, especializada no atendimento a idosos, teve aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) no dia 14 de abril. No entanto, o estudo, já estava em andamento desde 26 de março. O CNS estuda relatar ao Ministério Público a falta de autorização da empresa para desenvolvimento da pesquisa.
A empresa, por sua vez, alega que não tem responsabilidade sobre a publicação do estudo e que o início será na quarta-feira (22). A publicação divulgada foi feita com dados de atendimento e que não há estudo relativo ao que foi apresentado. No entanto, a pesquisa foi suspensa.
À Folha, a Prevent Senior informou que seguiu todos os protocolos clínicos, regras oficiais e boas práticas médicas e de ética em pesquisa, sempre submetidos ao órgão regulador.
Estudo com cloroquina
O estudo avaliou a evolução da doença em 636 pacientes. Os resultados foram muito diferentes entre os dois grupos. Dos 412 pacientes que utilizaram os remédios recomendados, 1,9% precisaram ser internados. Já no grupo dos 224 pacientes que não quiseram tomar a Hidroxicloroquina associada à Azitromicina, 5,4% tiveram de ser hospitalizados.
Ao divulgar o estudo, a Prevent Senior alertou que, no momento, "não existem estoques estoques de hidroxicloroquina suficientes para tratar todos os doentes de Covid-19 que recorrem ao sistema de saúde. A razão para isto é o fato de o sal de cloroquina, insumo básico a partir da qual é feita a hidroxicloroquina, só ser produzido na Índia, país que embargou todas as exportações do produto devido à pandemia".
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