O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, para um jantar na Flórida na noite deste sábado (7). No encontro, Trump disse que os dois países têm "uma relação muito boa". O americano recebeu Bolsonaro em Mar-a-Lago, clube privado de Trump em Palm Beach.
Em discurso durante o jantar, Jair Bolsonaro disse, ao lado de Trump, que os Estados Unidos são "um grande país" e que o Brasil tem interesse em retomar os "laços de amizade" que, segundo ele, existiam no passado.
O presidente brasileiro também afirmou que está está "varrendo a esquerda para fora do país" e que, com o atual governo, o Brasil "voltou a ter fé, ter confiança e, acima de tudo, acreditar em Deus".
Situação na Venezuela e entrada do Brasil na OCDE
Um integrante do governo americano disse que o local do encontro dos foi escolhido porque o brasileiro já estaria na Flórida no período. Os dois líderes falaram brevemente a repórteres antes do jantar. "Nós sempre ajudamos o Brasil", afirmou Trump após saudar Bolsonaro.
Em comunicado conjunto divulgado pela Casa Branca após o jantar, os dois disseram que discutiram a situação na Venezuela, falaram de comércio e "reafirmaram a aliança estratégica" bilateral.
Na Venezuela, os EUA têm tentado retirar o presidente Nicolás Maduro do poder por mais de um ano, sem sucesso. O comunicado disse que os dois líderes "reiteraram o apoio dos países para a democracia na região, incluindo o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e a Assembleia Nacional venezuelana democraticamente eleita, no momento em que eles trabalham para restaurar a ordem constitucional na Venezuela".
Ambos também discutiram um possível acordo comercial e "instruíram suas autoridades de comércio a aprofundar as discussões por um pacote de acordo bilateral neste ano", diz o texto emitido pela Casa Branca. Trump reafirmou seu apoio a que o Brasil "comece o processo de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)".
Outros temas
Em sua conta no Twitter, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, publicou uma foto do jantar entre os presidentes. "Cooperações comerciais, de defesa, experiência sobre a mudança da embaixada para Jerusalém, Oriente Médio e temas como as ditaduras socialistas de Cuba e Venezuela estiveram na mesa", escreveu Eduardo Bolsonaro.
O deputado escreveu ainda que Brasil e EUA "trabalham para serem países prósperos, apostando no livre mercado, num Estado menor, apoiando a legítima defesa através de armas e respeitando os valores judaico-cristãos da maioria de nossas sociedades".
Além dele e dos dois presidentes, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete Institucional) e a filha do presidente americano, Ivanka Trump, e seu marido Jared Kushner, entre outras pessoas presentes.
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