A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza. A decisão foi da juíza da Vara de Execuções Penais, Ana Paula Filgueiras, na última quinta-feira (12). Ele foi condenado a pena de 20 anos e 9 meses de reclusão pela morte e desaparecimento do corpo da modelo Eliza Samúdio, em 2010.
A justificativa da juíza é que não há impedimento para a liberdade condicional de Bruno, pois ele preenche os requisitos necessários, como cálculo de pena e mérito. O ex-goleiro desempenhou atividades laborativas após a concessão da progressão de regime e cumpriu as condições da prisão domiciliar, segundo a juíza.
Já o Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestou contrário a determinação e solicitou à Justiça um exame criminológico. Contudo, a juíza indeferiu o pedido.
“O apenado cumpre pena em prisão domiciliar desde 2019, conforme decisão proferida pelo Juízo da Execução da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Varginha (MG). Tendo em vista que o apenado retornou ao convívio social há mais de três anos, indefiro a elaboração de exame criminológico e passo a analisar o pleito de livramento condicional levando em conta o comportamento do apenado durante a prisão domiciliar”, disse.
A juíza determinou que Bruno compareça a cada três meses ao Patronato Magarino Torres para assinar o boletim de frequência e informar frequentemente suas atividades e endereço. Após os 30 dias da efetiva liberação, deverá acontecer o primeiro comparecimento.
O ex-goleiro do Flamengo teve um relacionamento com Eliza Samúdio. Em 2010, ela desapareceu e foi considerada morta pela Justiça. Em 2013, Bruno Fernandes foi condenado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Com informações da Agência Brasil.
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