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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao lado de outros deputados. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, começou a recusar viagens de deputados depois de 20 de junho em busca de quórum para votação.| Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), previu nesta segunda-feira (3) que a Casa deve aprovar a reforma da Previdência no fim de junho ou no início de julho. Ele disse que está inclusive cancelando viagens de parlamentares programadas para depois de 20 de junho para garantir o quórum necessário.

Maia afirmou que começou esta semana a falar com lideranças para ver a questão dos votos no plenário. "Não podemos ir para o plenário com o risco de perder", disse.

Para ele, é preciso ter 350 votos contabilizados para assegurar uma aprovação com folga. Uma mudança na Constituição precisa de 308 votos em dois turnos para ser aprovada na Casa.

O presidente da Câmara afirmou ainda que, resolvendo algumas questões pendentes, como a permanência de Estados e municípios, a transição para servidores públicos e o abono salarial, é possível construir "maioria consistente".

Ele não detalhou quaisquer mudanças, mas, questionado sobre uma possível retirada da mudança no pagamento do abono salarial, ele disse que "não vai sair". A proposta do governo restringe o pagamento do benefício a quem ganha até um salário mínimo – hoje ele é repassado a trabalhadores que ganham até dois salários.

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