O governo brasileiro e os demais membros do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai) discutem uma tréplica às novas exigências feitas pela União Europeia para fechar o acordo econômico. Conforme apurou a Gazeta do Povo com fontes do Itamaraty, o documento formulado pela Casa Civil e outros ministérios já foi encaminhado aos demais membros do bloco.
Na última semana, Ministério das Relações Exteriores havia informado que o governo brasileiro, que ocupa a presidência rotativa do bloco sul-americano, chegou a uma proposta de tréplica na última semana. O documento, no entanto, aguardava um aval de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser enviado aos demais países. Essa autorização teria sido dada na última sexta-feira (14).
Durante a Cúpula Celac-União Europeia, que acontece nesta segunda e terça-feira na capital belga, em Bruxelas, os chanceleres do Mercosul se encontraram com o Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis. Conforme ainda apurou a reportagem, o novo documento, possivelmente, foi discutido entre os líderes.
Acordo Mercosul-União Europeia
O acordo de livre comércio entre os dois blocos é negociado há cerca de 20 anos e chegou a ser finalizado em 2019, ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As discussões, no entanto, estão travadas desde que o bloco europeu fez uma série de novas exigências ambientais para que o acordo fosse chancelado. As novas imposições não agradaram os países sul-americanos. Atual presidente do Mercosul, Lula chamou os novos requisitos de "ameaça" e "inaceitáveis".
Apelidadas de side letter, os termos europeus foram enviados ao Mercosul no início deste ano. Como a nova proposta não agradou os países do bloco, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai ficaram responsável por realizar um novo documento para negociação que levasse em conta as contestações da UE.
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