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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu cautela na decisão de plantio da erva Cannabis sativa (da qual é obtida a maconha) para a extração e registro de medicamentos com canabidiol, fármaco extraído da planta. “Muitas vezes a pessoa usa o termo ‘medicinal’ como passaporte. Aí quer fazer creme para o rosto, creme para ruga. Diz ‘olha, isso aqui faz bem para seu humor’. Isso não é medicinal, não é científico. É um problema da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] se quer partir para isso aí”, disse durante encontro entre ministros da saúde dos países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Curitiba.

O ministro defende restrição no uso da substância, apontada como opção de tratamento de crises de convulsão. “Nós não temos problemas com substância. Nós usamos morfina, que é muito mais complexo, usamos codeína, xilocaína… Nós temos no nosso arsenal drogas extremamente mais complexas do que essa. Mas não fazemos nada por empirismo. O que tem de evidência científica? Está comprovado? Está habilitado? Chama os conselhos federais de Medicina e Farmácia e pergunta para eles”, afirmou.

A fala vem dois dias depois do presidente da Anvisa, William Dib, afirmar que deve prevalecer o bom senso sobre o assunto. A agência conclui no próximo dia 12 se autoriza ou não plantio de Cannabis e o registro de medicamentos à base de canabidiol.

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