O senador Sérgio Moro (União-PR) pediu vista, nesta terça-feira (14), ao projeto de decreto legislativo (PDL 745/17) que contém o protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul. O texto está em análise na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal.
De acordo com o senador, o motivo do pedido se deve a "notícias de presos políticos na Bolívia: a ex-presidente Jeanine Anez e o ex-governador de Santa Cruz, Fernando Camacho".
"A cláusula democrática exige que os membros do Mercosul preservem a democracia, o que é inconsistente com a suspeita de que o país mantém presos políticos. Precisamos refletir melhor sobre a situação da liberdade e da democracia na América Latina", escreveu Moro.
A proposta,em análise no Senado, foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 18 de outubro. O texto estabelece o protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul, assinado em 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Desde então, os trâmites ficaram estacionados e voltaram a ser retomados agora no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para ser aceita como membro do bloco, a Bolívia precisa da concordância de todos os países integrantes (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), com a respectiva aprovação pelos seus parlamentos.
Em julho deste ano, o presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou o apoio de Lula para acelerar a adesão do seu país ao Mercosul. “O camarada Lula se comprometeu a tomar as medidas necessárias para atingir esse objetivo (a adesão da Bolívia como membro pleno) e confiamos em que ele pode impulsionar isso o mais rápido possível, para que a Bolívia, de uma vez por todas, seja oficialmente parte do Mercosul”, afirmou na época.
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