A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (21) um requerimento de audiência pública para ouvir Elon Musk, dono do X (antigo Twitter). O objetivo é debater os casos de censura, banimentos e suspensões das redes sociais que envolvem deputados, em especial durante o período eleitoral. O autor do requerimento, deputado José Medeiros (PL-MT), argumenta que tais ações impediram esses parlamentares de "aparecer na mídia, ter o mesmo espaço que outros, tanto de imagens como de posições políticas".
"Uma parte de tais absurdos efetivados veio à tona com o escândalo do Twitter Files, no qual ficou demonstrada a censura a parlamentares, a proibição dos seus acessos a ambientes públicos e midiáticos, de forma a desequilibrar direitos de imagem e aparecimento em público", justificou o deputado em seu requerimento para a audiência pública com Elon Musk.
O Twitter Files Brasil consiste em uma série de reportagens divulgadas pela Gazeta do Povo, que revelou documentos que mostram como a plataforma reagiu a pedidos feitos, principalmente, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em 2022.
O requerimento é baseado ainda em propostas que pretendem sustar resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionadas ao enfrentamento à desinformação no processo eleitoral. Nas propostas, os deputados argumentam que houve uma tentativa de estabelecer "um poder de polícia jamais concedido à Presidência da Corte Eleitoral e estabelece sanções e multas não previstas na legislação eleitoral".
Se aprovada, a audiência poderá ser realizada por meio virtual, em data a ser agendada. Além disso, não se sabe se Musk aceitará participar do evento da CCJ na Câmara.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião