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Bolsonaro é recebido com festa na Bahia durante visita às obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), na semana passada: taxa de aprovação do governo superou a taxa de reprovação.
Bolsonaro é recebido com festa na Bahia durante visita às obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), na semana passada: taxa de aprovação do governo superou a taxa de reprovação.| Foto: Alan Santos/PR

A aprovação ao governo Jair Bolsonaro voltou a subir, pela quinta vez consecutiva, segundo a mais nova pesquisa XP/Ipespe. De acordo com o instituto, 39% dos entrevistados consideram o governo como ótimo ou bom enquanto 36% veem como ruim ou péssimo. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, entre os dias 8 e 11 de setembro.

É a primeira vez que a taxa de aprovação do presidente está numericamente acima da de reprovação desde maio do ano passado. A taxa de ótimo/bom subiu dois pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em agosto. Já os que consideram o governo regular são 24%, mantendo uma estabilidade que vem sendo registrada desde a pesquisa de abril deste ano.

O novo aumento na popularidade do governo coincide com a intensificação das viagens de Bolsonaro aos estados para inaugurar obras. Quase sempre ele é recebido com festa nos locais em que visita. A aprovação maior é também reflexo da prorrogação do auxílio emergencial por até quatro meses, anunciado no dia 1º de setembro, para socorrer os brasileiros que perderam renda por causa da pandemia do novo coronavírus.

A popularidade de Bolsonaro cresceu 14 pontos percentuais desde maio deste ano. Com os 39% do levantamento de setembro, o presidente da República recuperou o patamar de aprovação do início do seu governo e está a um ponto percentual de igualar a melhor taxa de ótimo/bom da pesquisa, de 40%, registrada em janeiro e fevereiro de 2019.

Percepção sobre a prorrogação do auxílio emergencial

Para 47% dos entrevistados, o governo acertou ao prorrogar o auxílio emergencial até o final do ano, mesmo com a redução do valor de R$ 600 para R$ 300. Já 25% consideraram a decisão ruim ou péssima. Outros 24% nem aprovaram e nem desaprovaram, enquanto 2% preferiram não opinar. Cerca de 40% dos consultados pela XP afirmaram ter recebido a ajuda federal de R$ 600, enquanto outros 2% ainda vão receber.

O otimismo em relação aos próximos anos do governo Bolsonaro cresceu de 37% para 40%, enquanto a avaliação negativa do que está por vir oscilou negativamente de 36% para 35%. Já a percepção dos brasileiros com relação ao plano econômico do governo piorou em setembro: passou de 46% para 48% os que acreditam que o país está no caminho errado. Já para 38%, a economia está no rumo certo, mesma taxa verificada em agosto.

Como Bolsonaro está se saindo na pandemia?

Em relação à pandemia de coronavírus, foi mantida a tendência observada desde junho pela XP, com aumento da fatia da população que considera que o "pior já passou" — são 60% em setembro contra 52% em agosto.

Especificamente sobre a ação do presidente Jair Bolsonaro para enfrentamento à crise sanitária, foi mantida a tendência de alta nos que a consideram ótima ou boa (de 24% para 28%) e estabilidade nos que a veem como ruim ou péssima (de 50% para 49%).

Os entrevistados foram questionados também sobre a reforma administrativa em discussão no Congresso. Desde novembro de 2019 — último levantamento em que a questão foi feita — cresceu o grupo favorável à flexibilização de regras sobre a estabilidade do servidor público (52% antes e 56% agora) e diminuiu a fatia favorável à manutenção das regras atuais (39% para 32%).

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