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Área de tráfico

Polícia recupera no Rio oito metralhadoras desviadas do Exército em São Paulo

As armas foram encontradas embaladas em sacos pretos de plásticos e presas com fita adesiva em um carro. (Foto: Divulgação/Polícia Civil/X (antigo Twitter) governador Cláudio Castro. )

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou na tarde desta quinta-feira (19) oito metralhadoras desviadas do Exército em São Paulo no mês passado. A operação foi comandada por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio. As armas foram encontradas embaladas em sacos pretos de plásticos e presas com fita adesiva.

Os policiais encontraram as metralhadoras na mala de um carro que estava em uma área dominada pelo tráfico. Todo o equipamento encontrado será encaminhado para a Cidade da Polícia, na Zona Norte. Segundo a Polícia Civil, "as investigações apontam que o armamento foi adquirido pela cúpula de uma facção criminosa que está promovendo uma disputa territorial na Zona Oeste".

As armas que desapareceram do quartel do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Desde o último dia 10, o Comando Militar do Sudeste apura o desaparecimento de 21 armas. Segundo a Força, entre as armas desaparecidas, 13 são metralhadoras .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62.

Devido ao desaparecimento das armas, os soldados e oficiais estavam proibidos de sair da unidade do Exército desde o dia 10. Cerca de 40 militares foram ouvidos no âmbito do inquérito militar. Até o momento, 160 militares permanecem no local para contribuir com as ações necessárias na investigação, enquanto outros 320 obtiveram autorização para sair.

O governador do Rio de janeiro, Cláudio Castro (PL), parabenizou os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes nas redes sociais. "Nossas investigações seguem avançando, com inteligência e aparato técnico. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e asfixiar financeiramente as organizações criminosas. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias. O Estado não vai recuar", afirmou o governador.

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