O veto de Bolsonaro à vacina chinesa contra o coronavírus escancarou de vez a disputa das eleições de 2022. Afinal, muito mais do que de onde ela vem, a questão é quem ela fortalece.
Entenda o que está por trás dessa briga.
Qual a relação entre as eleições de 2022 e a vacina chinesa
No início da semana, o presidente Jair Bolsonaro vetou a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac, que seria produzida em parceria com o Instituto Butantã. Só que esse veto pode estar muito mais ligado às eleições de 2022 do que com qualquer outra coisa.
Isso porque, segundo alguns analistas, a aprovação da vacina chinesa poderia dar palanque para o governador de São Paulo. Tanto que o próprio Bolsonaro se referiu à Coronavac como “vacina chinesa de João Doria”.
Os atritos entre Bolsonaro e Doria não são nenhuma novidade, mas ficaram mais intensos durante a pandemia.
Há uma disputa por protagonismo e o presidente não quer arriscar fortalecer um possível concorrente nas próximas eleições.
Além disso, há também um aceno à base mais ideológica do bolsonarismo. Segundo interlocutores, houve uma pressão muito grande de apoiadores do presidente para que ele não comprasse a vacina da China. Assim, para não desagradar essa sua base, Bolsonaro vetou a compra.
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