O senador Carlos Portinho (PL-RJ) cobrou nesta quarta-feira (14) uma postura do Senado Federal em relação aos pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o do Alexandre de Moraes.
“O Senado não pode permanecer de joelhos a uma tirania do Poder Judiciário e tem que protocolar o impeachment do Ministro Alexandre de Moraes. Essa anormalidade democrática e essa democracia relativa têm que acabar!”, declarou.
Segundo Portinho, as mensagens vazadas e divulgadas pela Folha de São Paulo sobre a perseguição de Moraes aos apoiadores de Jair Bolsonaro, apenas reforçam “a interferência de Moraes nas eleições”. “Isso é a ponta do iceberg. Vai ser revelado muito mais”, disse.
Diante dos novos fatos, o senador carioca reforçou que o “Senado não pode ficar de joelhos”. “Temos obrigação de defender a Constituição. Se teve alguém, ao que se vê e é certo, que jogou fora das 4 linhas foi o ministro Alexandre de Moraes. Isso é um escândalo o que aconteceu”, declarou.
Nesta quarta (14), parlamentares lançaram uma campanha nacional pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Eles elencaram 13 motivos contra o magistrado para justificar o processo.
“Se somos nós que aprovamos os indicados ao STF, temos que exercer a fiscalização. E, diante desses fatos gravíssimos, é um escândalo o que está sendo revelado, e este Senado, a Presidência, não pode se omitir, que nos deixe investigar, porque o constrangimento é necessário, sim, a esses que abusam do poder, a esses que perseguiram, que influenciaram as eleições passadas. Não é possível segurar mais na mão de ferro desse que conduziu o TSE e o STF. A democracia brasileira tem que se reerguer, o Senado Federal tem que se elevar”, reforçou Portinho no plenário do Senado.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião