O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli anulou nesta quinta-feira (15) todas as provas de ações penais contra o advogado Rodrigo Tacla Duran que tramitavam na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
A partir dessa decisão, a expectativa é de que Tacla Duran seja liberado de processos equivalentes que enfrenta na Espanha com base nessas supostas provas, informou a colunista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo
Na decisão, Toffoli argumentou que as ações contra o advogado usavam provas do acordo de leniência da Odebrecht que já haviam sido consideradas "imprestáveis" pela Corte.
O ministro apontou "a imprestabilidade, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e MyWebDay B [de contabilidade paralela] utilizados no acordo de leniência celebrado pela Odebrecht". Em março, o então ministro Ricardo Lewandowski já tinha suspendido as ações contra o advogado.
No início do mês, Toffoli concedeu um salvo-conduto para autorizar Tacla Duran, que mora na Espanha, a participar de uma sessão da Comissão da Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
A decisão foi motivada por um pedido da comissão para garantir que o advogado seja ouvido pelos deputados no dia 19 de junho. Tacla Duran denunciou ter sofrido suposta tentativa de extorsão na Lava Jato.
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