Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa no Rio de Janeiro, foi preso nesta quinta-feira (18) em um endereço do advogado da família de Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo.
Em setembro, em entrevista à GloboNews, o advogado afirmou que não sabia do paradeiro de Queiroz e que não era advogado dele.
O delegado Nico Gonçalves, responsável pela prisão, afirmou que o caseiro revelou a ele que Queiroz estava no endereço há um ano.
Um cartaz do "AI-5", Ato Institucional editado na ditadura militar, foi encontrado no imóvel do advogado da família Bolsonaro. A imagem divulgada pela Polícia Civil de São Paulo (assim como o vídeo da prisão) mostra que o cartaz foi colocado na lareira ao lado de bonecos do filme "Scarface". Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na AssembleiaLegislativa do Rio de Janeiro, estava no local há um ano.
Wassef e Flávio disseram em entrevistas em 2019 que não sabiam do paradeiro de Queiroz.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, foi convocado na manhã desta quinta-feira (18) para ir ao Palácio do Planalto após a prisão.
No Twitter, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que a prisão era uma movimentação para atacar o presidente Jair Bolsonaro.
A operação foi batizada de “Anjo” em referência ao apelido dado ao advogado pela família bolsonarista.
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