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A liberdade está ameaçada pelos socialistas-democráticos e pelos fanáticos religiosos
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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

O trabalho dos liberais para tirar o governo das nossas vidas pacíficas é duplo. São os socialistas-democráticos de um lado e os fanáticos religiosos de outro.

Ambos querem restringir nossa liberdade a respeito do que criamos, do que você e eu produzimos, do que trocamos, do que consumimos com e para nossas mentes e nossos corpos.

Sei que estou generalizando, mas generalizar é uma forma de ganhar tempo para poder alertar rapidamente sobre esse perigo iminente e constante, assumindo o risco de ser injusto com as exceções de praxe.

O desejo desses irmãos siameses é idêntico: querem nos levar para o passado num túnel ideológico do tempo, dogmático, secular ou religioso, controlado por uma visão romântica das priscas eras.

Quem sabe a Idade das Cavernas? Quem sabe a Idade das Trevas? Do primitivismo romântico de Rousseau, que idealizava o homem como sendo bom por sua natureza e corrompido pela sociedade; ao sobrenaturalismo de Santo Agostinho que dedicou sua vida a defender que o homem era predestinado, tendo sua vida predefinida pela figura divina para a qual deveríamos dedicar nossa crença e obediência.

Essas são visões filosóficas fora da realidade, moralmente condenáveis. Ambas levam ao altruísmo que prega ser nobre o auto sacrifício e virtuoso o ser abnegado, seja ao interesse dos outros, seja à igreja ou ao estado.

A censura e o politicamente correto são frutos dessa cultura que se opõe à livre iniciativa e até à propriedade privada. Esses dois grupos vêem um universo maligno no qual o ser humano é pecaminoso por natureza ou pela convivência livre e voluntária com os seus semelhantes.

A liberdade de expressão, de criar, de produzir de trocar e consumir para lucrar e acumular são vistas como uma forma de corrupção dos valores espirituais, por isso confundem erroneamente liberdade com libertinagem.

Como irmãos que são, ainda por cima siameses, ficam implicando um com o outro diuturnamente, até que surja um liberal para se meter entre eles.

Como irmãos que são, se revoltam contra os liberais, xingam e esperneiam, porque como diz o ditado: em briga de irmãos ninguém se mete.

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