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11 de setembro 17 anos depois: o antipatriotismo da esquerda
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Foi o tipo de evento que todos se lembram onde estavam. Eu estava no meu antigo trabalho no mercado financeiro, quando vi na TV as cenas chocantes do segundo avião entrando numa das torres do World Trade Center. Liguei para minha esposa, que estava grávida da nossa filha, nascida dois meses após esse ataque terrorista que mudaria o mundo. Estávamos todos em choque, petrificados com a dimensão da coisa. A América, e com ela todo o Ocidente, era atacada por fanáticos muçulmanos que não aceitam seu estilo de vida.

Mas da mesma forma que o foco da esquerda se desviou para Bush, enquanto a população em geral desejava união em prol da nação, hoje, dezessete anos depois, a esquerda, ainda mais radical, prefere usar o aniversário do atentado terrorista para atacar Trump. Num caso extremo, o apresentador Joe Scarborough, da ultra-esquerdista MSNBC, disse que Trump machuca mais o “american dream” do que os terroristas de 11 de setembro. Está merecidamente apanhando muito nas redes sociais por comentário tão estúpido.

A narrativa antiamericana da esquerda, que vem desde Howard Zinn e seus discípulos, inverte as coisas e pinta a América como o grande vilão da História. Na era da marcha das “minorias oprimidas”, isso ficou tão forte que as empresas passaram a aderir a tal discurso. O caso mais evidente foi o da Nike, que recentemente colocou como garoto-propaganda um jogador decadente de futebol americano, cujo “mérito” foi ter desrespeitado os símbolos patrióticos durante o hino no estádio.

Se você navegar pelas páginas das principais empresas do mundo de tecnologia, lembrando que Vale do Silício virou um reduto de “progressistas”, você não encontrará homenagens aos mortos nesse terrível atentado. Já na NRA ou entidades associadas aos conservadores há todo tipo de homenagem e respeito aos que morreram tentando salvar vidas, ou aos inocentes que pereceram só porque os terroristas não toleram o modo de vida ocidental.

O que está acontecendo com a esquerda? Ela está cada vez mais radical, e no afã de atacar Trump e os republicanos, pisa no legado americano, cospe na herança ocidental. Leandro Ruschel chegou a alfinetar: “Os esquerdistas devem estar passando um dia muito desagradável aqui nos EUA. Várias bandeiras americanas à mostra para lembrar o 11 de setembro. A bandeira que eles tanto odeiam…”

O mesmo Leandro tinha postado antes: “Do jeito que evolui a esquerdopatia nos EUA, não ficaria surpreso se democratas tachassem de xenófobos e ofensivos os atos marcados para lembrar o ataque de 11 de setembro, quando extremistas islâmicos mataram mais de 3000 civis, no maior atentado terrorista da história”. Dito e feito: universidades desencorajaram o Memorial de 11 de setembro para não ofender os islâmicos. Tadinhos!

É muita inversão de valores, muita covardia, muito medo de defender a coisa certa, de tomar o lado correto, direito. Aqueles que culpam a própria América pelo atentado são os mesmos que responsabilizam Bolsonaro por levar uma facada na barriga. Nunca aceitam a responsabilidade do marginal, a culpa do bandido. Estão sempre dando um jeito de aliviar a barra dos inimigos da civilização, assim como tentam diminuir ou mesmo desdenhar do papel dos heróis.

O antiamericanismo é uma doença dos ressentidos, uma patologia dos invejosos. Que a esquerda americana tenha se deixado dominar por esse sentimento mesquinho é algo realmente espantoso – e preocupante. Mas não surpreende tanto o fato de Trump ser o presidente, não é mesmo?

Rodrigo Constantino

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