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Aluno sobrevivente de Parkland diz que CNN queria pergunta programada; emissora nega
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Um aluno que faz parte do programa militar voltado aos jovens, do qual o atirador Nikolas Cruz também faria parte, e que ajudou outros alunos e professores a se proteger do tiroteio em Parkland, disse que preparou perguntas conforme solicitado pela CNN para o evento no BB&T Center sobre o massacre, mas que desistiu de participar quando a emissora apresentou suas próprias perguntas programadas.

Colton Haab se disse decepcionado, pois queria fazer perguntas diferentes, gostaria de questionar se colocar veteranos armados nas escolas não seria uma solução melhor para esses massacres. Ele alega que teria de seguir um script fornecido pela CNN, sem liberdade para fazer suas próprias perguntas. A emissora nega ter apresentado tal script.

Até agora, temos a palavra de um contra a do outro. Mas o simples fato de ser crível a acusação do rapaz mostra como a CNN se tornou partidária, torcedora, ideológica, esquerdista. A emissora tem uma agenda, uma pauta, e não faz mais jornalismo sério buscando a isenção e a imparcialidade. Não quer um debate honesto sobre os tiroteios, mas sim impor sua visão “progressista” de que o caminho é controlar a venda de armas.

No passado recente, houve suspeitas de que a CNN teria montado um palco para um protesto artificial de muçulmanos, o que foi negado pela emissora. Nas imagens que circularam, dá para ver a jornalista aguardando os poucos muçulmanos formando uma fila para o “protesto”, de uma forma suspeita que parece armada:

Mesmo que não tenha sido uma armação, como a CNN alega, o fato preocupante, uma vez mais, é a credibilidade da acusação, não da acusada. Faz tempo em que a CNN é chamada aqui nos Estados Unidos de Clinton News Network. Por trás do verniz de jornalismo, há o partidarismo, a agenda ideológica, a pauta “progressista”. E isso é lamentável, ainda mais porque a emissora simula isenção, enquanto a FoxNews é acusada de viés pela esquerda.

Mais triste ainda é o fato de que, no Brasil, essa percepção de quão ideológica se tornou a mídia mainstream ainda não chegou, ao menos não para a maioria, e certamente não para nossos jornalistas. Eles acham que o NYT, o Washington Post e a CNN são ícones de respeitabilidade jornalística, enquanto a FoxNews seria um puxadinho republicano de “extrema-direita”. Trata-se de uma visão completamente distorcida da realidade, como quase tudo que tem saído de nossa grande imprensa.

Ironicamente, essa turma toda está unida contra as “Fake News” das redes sociais, sendo que a maior fábrica de “Fake News” é a própria mídia mainstream, aquela que, supostamente, exige as “perguntas certas” sobre os temas polêmicos, para evitar o risco de algum incômodo em seus telespectadores, que aceitam com muita tolerância todas as cores ideológicas, desde que sejam entre os 50 tons de vermelho…

Rodrigo Constantino

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