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Ator negro e gay é preso por montar farsa para culpar simpatizantes de Trump por suposta agressão
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Já tinha comentado o caso do ator Jussie Smollett aqui, e creio que tenha sido o primeiro e único a falar dele no Brasil até então. Pois bem: o desenrolar dos fatos mostrou que a suposta agressão sofrida pelo ator negro e gay foi mesmo orquestrada por ele, que chegou a contratar dois nigerianos para simular o ataque. Além disso, Smollett tinha mandado uma carta falsa com ameaças para sua produção, tudo na tentativa de posar de vítima e evitar um possível corte no elenco de “Empire”, o programa em que atuava.

Meu amigo Diego Casagrande, que também está morando na Flórida, entrou em campo com as novidades mais recentes do caso. Só quem mora aqui na América e não tem viés esquerdista sabe que o escândalo ganhou enormes proporções e não se fala em outra coisa. Todos os pré-candidatos democratas deram declarações fortes antes, quando acreditaram na versão muito suspeita do ator. É porque se encaixava numa narrativa “progressista” que pinta a América como uma nação essencialmente racista e preconceituosa, especialmente por culpa de Trump (mas não só isso). Diz Diego:

O ator Jussie Smollett, da série Empire, foi preso hoje pela polícia de Chicago. Negro e homossexual, ele forjou uma agressão, se vitimizou nas redes e prestou queixa às autoridades. Disse que dois homens haviam jogado um líquido nele e gritado palavras em apoio a Trump. Tudo fake. “Este é o país da MAGA” (Make America Great Again ou Faça a América Grande Novamente) teriam dito os agressores. O slogan é utilizado desde a campanha pelo presidente Donald Trump.

O caso deste ator mentiroso nos faz lembrar outro caso: a agressão fake e marcação de uma suástica em uma garota. A jovem ativista de esquerda tentou enganar todo mundo dizendo ser vítima de intolerância. A esquerda quis manipular a eleição com isso. Mas a fake news foi desmascarada pela polícia do RS e o tiro saiu pela culatra.

Uns chamariam estas fraudes coisa de gente insana. Outros simplesmente de guerra política. Uma sórdida guerra política protagonizada por militantes de esquerda.

O mais bizarro de tudo isso é a falta de compromisso da imprensa em averiguar com um mínimo de ceticismo histórias suspeitas. Como tudo virou uma guerra de narrativas, e como os “progressistas” acham que toda minoria é vítima e todo homem branco heterossexual é opressor, não há mais necessidade de checar os fatos, de questionar versões, de lembrar que todos, inclusive minorias, mentem.

Quando ficou claro que Smollett tinha mentido, os políticos democratas e muitos jornalistas se fizeram de sonsos, e não desistiram da narrativa. O caso, alegaram, mostra como é grave a situação, justamente porque é crível mesmo sendo falso! Cara eu ganho, coroa você perde. Se acontece mesmo uma agressão contra uma minoria por parte de um apoiador de Trump, isso é prova de que a América é terrível; mas se não acontece, isso também prova como o país é ruim!

Não importa que existam tão poucos casos a ponto de terem que inventar alguns. Não importa que haja muito mais vítima concreta entre os apoiadores de Trump por intolerantes de esquerda, como vimos aos montes. Não importa que os judeus sejam uma minoria de fato perseguida, mas não tenham elevada pontuação na escala de vitimismo por serem, na média, prósperos. Não importa a perseguição real que cristãos sofrem. Tudo é a narrativa, e ela precisa estar acima dos fatos.

Qualquer pessoa sensata, quando escuta uma história de agressão repleta de furos como a de Smollett, fica na defensiva e cobra maiores explicações. Está analisando o caso individual, como deve ser. Não vem ao caso se a suposta vítima é negra ou gay. Mas para esquerdistas, que não têm nada de sensatez, nada disso interessa. É tentador demais mergulhar de cabeça numa história – sem pé nem cabeça – só porque a vítima seria um negro gay, e os agressores dois simpatizantes de Trump. Como resistir?

E eis que agora o mentiroso vai em cana, enquanto os “progressistas” vão logo mudar de assunto…

Rodrigo Constantino

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