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Budweiser considera encerrar seu patrocínio da NFL por conta de protestos antipatrióticos impopulares
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A Anheuser-Busch, dona da Budweiser, está repensando seu patrocínio da NFL, e quer saber o que os leitores pensam. Com os protestos de vários jogadores que têm se recusado a honrar os símbolos nacionais durante os jogos, a cantar o hino da América para atacar o presidente Trump, vários torcedores ficaram revoltados com a atitude, e isso tem pesado inclusive na venda de ingressos.

A TickPick, que vende ingressos para os jogos, disse que viu uma queda de 17,9% após os protestos, bem acima da média para esta época do ano. É a maior queda desde 2014. A TicketCity, outra revendedora de ingressos, afirmou que a queda foi de impressionantes 31%.

A empresa dona da Bud Light, patrocinadora oficial da NFL, criou uma linha-direta para que os telespectadores possam ligar e deixar sua mensagem de apoio ou contrária aos protestos dos jogadores. O número é 1-800-342-5283. A empresa também divulgou um comunicado em que expressa cautela diante dos acontecimentos:

Estas são questões complexas que exigem discussões aprofundadas e debates delicados. O que posso dizer é que, na Anheuser-Busch, temos uma longa herança de apoio às instituições e aos valores que tornaram a América tão forte. Isso inclui nossas forças armadas e o hino nacional, bem como a diversidade, igualdade e liberdade de expressão. Com orgulho, empregamos mais de 1.100 veteranos militares e trabalhamos todos os dias para criar um ambiente inclusivo para todos os nossos funcionários. Porque só juntos podemos conseguir o nosso sonho de unir as pessoas para um mundo melhor.

De fato, temos de um lado o apreço aos símbolos nacionais, que não são “meros símbolos”, como pensam alguns, mas a representação do amor pela Pátria. Ou alguém acha que colocar fogo no álbum de fotos da família seria queimar “apenas papel”, e não um símbolo relevante? Do outro lado, temos a liberdade de expressão, muito valorizada por aqui.

Como juntar as duas coisas? Simples: os jogadores têm o direito de se ajoelhar e desrespeitar os símbolos nacionais, mas terão de arcar com as consequências. E elas já estão vindo, na forma de boicote, de possível perda de patrocínio, de queda na venda de ingressos e de perda de prestígio. Leandro Ruschel comentou sobre o caso:

Em poucas áreas os negros americanos foram mais idolatrados que na NFL. Milhares de pessoas nos estádios e milhões de espectadores na frente das suas televisões torcendo por eles. Até alguns meses atrás, quando alguns resolveram jogar o prestígio no lixo ao desrespeitar os símbolos americanos. A esquerdopatia de fato é uma doença grave.

Há aqueles que estão tentando unir a América em torno do que ela tem de melhor, e aqueles que pretendem apenas segregar a população. Ironicamente, a mídia e a esquerda acusam o presidente Trump de ser o maior ícone do segundo grupo, mas ele tem feito declarações de união, de denominadores comuns ligados aos valores fundamentais da história americana, enquanto a própria esquerda, com ajuda da mídia, tem investido pesado na desunião.

Trump é o presidente de todos os americanos, legitimamente eleito, goste você ou não. Em certos momentos, como nos jogos de futebol, as divergências políticas deveriam ser deixadas de lado em nome de algo maior. Na média, os republicanos entendem isso melhor do que os democratas, até porque tendem a ser mais patriotas. Boa parte da esquerda passou a achar o patriotismo em si algo negativo, sinônimo de xenofobia. E não é de hoje: quantos esquerdistas já não queimaram bandeiras americanas na época da Guerra do Vietnã?

Os “cidadãos do mundo”, como Obama foi chamado em palestra recente no Brasil, são desapegados de qualquer raiz nacional. Falar em “América em primeiro lugar” já é considerado algo absurdo para essa gente. Não espanta, então, a atitude vergonhosa desses jogadores. E também não espanta a reação do público, da classe média, do povo que é apenas uma abstração para os “progressistas” da bolha, mas que, no mundo concreto e real, não aceita tanto desrespeito aos seus símbolos nacionais. Com toda razão!

Rodrigo Constantino

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