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Censura e propriedade privada
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No meu texto inaugural, tentei deixar explicitada qual seria a política de filtro dos comentários nesse blog. Ofensas pessoais ao autor do blog seriam recusadas. Infelizmente, ainda que esperado, muitos não entendem ou não aceitam as regras dos outros. Para eles, uma rápida aula sobre dois conceitos básicos do liberalismo.

Censura é quando o governo impede a publicação de alguma coisa. O regime militar censurava. O PT tentou censurar, até mesmo jornalista estrangeiro. Mas o termo é mal aplicado quando diz respeito às regras definidas pelo proprietário de um veículo. Nesse caso, não se deveria falar em censura, mas em filtro, em critérios de aprovação ou rejeição, definidos pelo dono do meio de comunicação.

O que nos remete ao segundo conceito importante: propriedade privada. O inimigo número um das esquerdas radicais. Eles simplesmente não conseguem fazer distinção entre público e privado. Eles acham que tudo é público, e que deve ficar aos cuidados deles, sempre em nome do povo.

Ninguém é obrigado a abrir a porta da própria casa para escutar as ofensas do outro. Se eu for na casa de José Dirceu para acusá-lo de mensaleiro e chefe de quadrilha, ainda que certo, ele terá todo direito de bater a porta na minha cara e até chamar a polícia (algo que ele não faria, creio eu, por receio de ser levado logo para a prisão, local que o aguarda).

Jornais, canais de televisão, blogs e revistas são propriedade privada! Eles possuem proprietários, e são esses que decidem a linha editorial, o estilo, o conteúdo aceito. Respeitar a propriedade privada é o primeiro pilar de uma sociedade que se quer livre. Achar que “alguém”, o “estado”, ou mesmo uma “maioria” têm o poder de mandar na propriedade alheia é o primeiro pilar do socialismo, ou seja, da escravidão.

Esquerdistas radicais não entendem essa obviedade ululante. Por isso pensam que é censura se uma igreja não aceitar uma parada gay em seu interior, com atos de atentado ao pudor e tudo mais que essas passeatas costumam praticar. Com a imprensa, eles são livres para criar alternativas. Mas que culpa nós temos se não há demanda por tanto lixo e eles acabam dependendo de verbas estatais?

Ora, esse blog é propriedade particular! Ele tem dono! E ele está abrigado sob o guarda-chuva de VEJA, que, aliás, garante ampla independência ao escriba em questão. Mas se algum dia os proprietários resolverem que eu não atendo mais aos seus anseios, eles estarão no total direito de cortar o relacionamento e retirar o blog debaixo da marca deles. Censura? Não! Direito de propriedade.

Portanto, caros petralhas, entendam de uma vez por todas que ninguém é obrigado a publicar no próprio blog ofensas vazias de trogloditas incapazes de argumentar! Isso não é censura, nem aqui, nem na adorada ilha caribenha desses socialistas. Querem saber o que é censura? Visitem Cuba!

Aqui é espaço para a liberdade e a troca de ideias, desde que submetidas aos meus critérios. E quem tem acompanhado o blog sabe que sou até bastante tolerante com o contraditório, diferente dos próprios esquerdistas radicais. Eu valorizo um debate construtivo possível somente em uma Grande Sociedade Aberta. Mas, já que usei um termo de Karl Popper, vamos a ele novamente:

“Não devemos aceitar sem qualificação o princípio de tolerar os intolerantes senão corremos o risco de destruição de nós próprios e da própria atitude de tolerância.” 

Sabemos que os petralhas são organizados, insistentes, e até bem pagos para esse “trabalho” desprezível de poluir os blogs de oposição e impedir qualquer debate sério. Eles já me descobriram aqui, como fica evidente pelos comentários que recebo para filtrar. Como diz meu vizinho virtual Reinaldo Azevedo, não passarão!

Tenho o faro aguçado para detectar um deles a milhas de distância. E esse blog conta com inseticida contra cupins. Que tentem patrulhar ou poluir outro blogueiro mais desatento. Aqui, terão sempre uma aulinha básica sobre censura e propriedade privada. Capiche?

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