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Charlie Hebdo provocou o Islã e sofreu atentado terrorista: não vai se intimidar com histeria feminista!
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A turma da Charlie Hebdo está sob forte ataque novamente. Dessa vez por parte das feministas. Em sua capa desta semana, a revista francesa iconoclasta e anárquica provocou a fúria das militantes ao ironizar o futebol feminino, fazer piada com o sexo das mulheres e usar trocadilho machista do que fazer com as partes íntimas das moças.

Vamos aos pontos mais óbvios: a vida da revista é provocar para além dos limites éticos, chacoalhar a “burguesia”, gerar confusão e polêmica. A capa é de mau gosto, sem dúvida. Faz alusão claramente ao quadro famoso de Gustav Coubert, “A origem do mundo”:

As feministas ficaram revoltadas, se dizem “ofendidas”. Agora é que vem a questão: todos se sentem muito ofendidos hoje em dia, com “microagressões”, e pedem “locais seguros” como resposta, ou seja, querem censura, interferência estatal para coibir os autores das “ofensas”.

Você tem todo direito de achar a capa da revista tosca, misógina ou o que for, mas eis uma recomendação para você: simplesmente ignore! Não precisa comprar a revista, não precisa sequer ver a imagem na internet. Passe para o próximo assunto. Vá ouvir uma música clássica. Ou vá ver o jogo de futebol feminino…

E aqui temos outra polêmica que isso suscitou: as feministas não gostam do desprezo de muitos pelo futebol das mulheres. Em primeiro lugar, a Charlie Hebdo já demonstrou em outras ocasiões não gostar muito de qualquer futebol, atacando o masculino também.

Não obstante, você é livre para adorar o futebol masculino e ignorar o feminino, por considera-lo de muito pior qualidade. Se a audiência é um bom termômetro, milhões pensam exatamente assim. E isso não é necessariamente “machismo”. O futebol dos homens é melhor mesmo!

Tampouco Messi ganha centenas de vezes mais do que a melhor do mundo entre as mulheres por machismo. Todos sabem quem é Messi. Quase ninguém sabe quem é a melhor do mundo das mulheres. É demanda, simples assim. Milhões param para assistir as jogadas de Messi, enquanto a maioria prefere tirar um cochilo em vez de ver o jogo das mulheres. É o que é.

Essas feministas politizam tudo, e tratam jogadoras como heroínas da causa. Ora, são apenas atletas disputando numa modalidade, e recebendo por isso. Alguns casos de superação individual são belos, como no futebol masculino ou tantos outros esportes. Mas daí a transformar a coisa em bandeira feminista vai uma longa distância – aquela que separa gente normal e militante chata.

Que tal todos defendermos mais liberdade individual, seja para os abusados da Charlie Hebdo, seja para quem quer ou não consumir esse material, seja para quem escolhe ser jogador ou jogadora de futebol, seja para quem deseja ou não assistir as partidas? O mundo seria tão melhor com gente mais liberal e menos “ofendida”…

Comentei sobre esse assunto no “Morning Show” hoje, na Jovem Pan:

Rodrigo Constantino

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